segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Exposição 'Salvaterra de Magos: Memórias de uma Vila Real' inaugurada por Dom Duarte Pio de Bragança



Inauguração da exposição 'Salvaterra de Magos: Memórias de uma Vila Real', que aconteceu às 15 horas do dia 27 de Fevereiro de 2016, na Falcoaria Real, em Salvaterra de Magos, e contou com a presença, como Convidado de Honra, de S.A.R., o Senhor Dom Duarte Pio de Bragança, que foi acompanhado por José Carlos Ramalho, Presidente da Real Associação do Ribatejo.






Falcoaria Real de Salvaterra de Magos, 27 de Fevereiro de 2016 -





Da esquerda para a direita: S.A.R., o Senhor Dom Duarte Pio de Bragança, José Carlos Ramalho (Presidente da Real do Ribatejo) e Helder Manuel Esménio (Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos), Falcoaria Real de Salvaterra de Magos, 27 de Fevereiro de 2016.


Fotos de João Catujaleno (com Smartfone)

Dom Duarte de Bragança inaugurou a exposição 'Salvaterra de Magos: Memórias de uma Vila Real'



Helder Manuel Esménio (Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos) e Dom Duarte de Bragança, na exposição 'Salvaterra de Magos: Memórias de uma Vila Real', Falcoaria Real, Salvaterra de Magos, 27 de fevereiro de 2016.









Helder Manuel Esménio (Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos) e Dom Duarte de Bragança, na exposição 'Salvaterra de Magos: Memórias de uma Vila Real', Falcoaria Real, Salvaterra de Magos, 27 de fevereiro de 2016.





Violinista Natalia Juskiewicz na exposição 'Salvaterra de Magos: Memórias de uma Vila Real', Falcoaria Real, Salvaterra de Magos, 27 de fevereiro de 2016.





Dom Duarte de Bragança na exposição 'Salvaterra de Magos: Memórias de uma Vila Real', Falcoaria Real, Salvaterra de Magos, 27 de fevereiro de 2016.






Dom Duarte de Bragança na exposição 'Salvaterra de Magos: Memórias de uma Vila Real', Falcoaria Real, Salvaterra de Magos, 27 de fevereiro de 2016.



Fotos de Celeste Cintrão

sábado, 30 de novembro de 2013

D. Duarte Pio de Bragança apela a consenso político



O Duque de Bragança, Duarte Pio, apelou este sábado aos responsáveis de "qualquer quadrante político" para chegarem a um consenso "com base numa ética do interesse nacional e do desinteresse pessoal e partidário".






Na mensagem a assinalar o 1.º de dezembro - dia que celebra a restauração da independência de Portugal após o domínio filipino -, o Duque de Bragança referiu que, atualmente, "Portugal encontra-se sob dependência de credores e burocratas estrangeiros".

"Infelizmente, o país não tem grande margem de manobra se o bom senso não prevalecer. Dos responsáveis, em qualquer quadrante político, se espera que façam também um esforço para dialogarem de boa-fé, superarem divergências, chegando a consensos com base numa ética do interesse nacional e do desinteresse pessoal e partidário, que tão arredada tem estado do funcionamento da nossa vida coletiva", referiu.

Esta situação, diz Duarte Pio, é uma consequência da "irresponsabilidade de governantes que endividaram o País, gastando o que tínhamos em investimentos que não produziram riqueza, mas que permitiram ganhos a um número reduzido de privilegiados e que lançaram muitos para o desemprego e pobreza".

"Muitos sofrem agora as angustiantes consequências de algumas políticas irresponsáveis ou desonestas que conduziram esta 3.ª República a uma situação de quase falência financeira", frisou, enaltecendo o "magnífico exemplo que os portugueses têm dado no campo da resistência à adversidade e na preocupação com os que precisam de apoio".

Duarte Pio lembrou os idosos, "cujo esforço de uma vida se vê ameaçado pela injusta quebra de rendimentos", os desempregados, que perderam o salário, os "novos pobres", a aumentarem, e os jovens, obrigados a emigrar.

"Na presente encruzilhada em que a Europa se encontra, em que tem de dar mais atenção às pessoas do que aos bancos, chegou a hora de nós, cidadãos, dizermos à Europa que esta não se pode fechar sobre si mesma, mas tem de olhar e estabelecer acordos com os Estados de todos os continentes que prosseguem os ideais europeus de humanismo e liberdade", frisou.

Salientando a importância da ajuda de "organizações civis e religiosas" aos carenciados, Duque de Bragança revelou que a mulher, Isabel de Herédia, perspetiva criar o Prémio Príncipe da Beira, para promover "a criatividade científica".

"Já há um consenso nacional de que a nossa muito baixa natalidade compromete gravemente a sustentabilidade económica. Sem renovação das gerações, o Estado não conseguirá pagar as reformas de quem descontou para a Segurança Social: mas são poucos os que ousam falar de uma das causas deste problema", declarou Duarte Pio de Bragança.

O Duque de Bragança defendeu também que "há muito para fazer no sentido de tornar mais eficaz o relacionamento" com Espanha.

"Na agricultura e na indústria, o relacionamento tem sido de agressiva concorrência, por vezes desleal, quando seria preferível e possível uma sã cooperação. Mas há que começar por criar um melhor conhecimento mútuo. Isso já acontece em algumas localidades fronteiriças, que desenvolveram excelentes iniciativas, exatamente por existir esse conhecimento mútuo.

Por fim, Duarte Pio fez referência à supressão do feriado do 1.º de dezembro e apelou para uma subscrição nacional para a recolha de fundos destinados à Sociedade Histórica da Independência de Portugal, responsável pela promoção das celebrações da efeméride.

"Sei que estamos a terminar um ano difícil. Foi um ano em que as famílias empobreceram, em que as empresas atravessaram dificuldades e em que o Estado cortou nas pensões e vencimentos dos funcionários públicos, mas não diminuiu significativamente os outros custos da própria máquina estatal", disse.


Fonte: DN online, 30-11-2013

sábado, 8 de outubro de 2011

O "rei" voltou à rua em Santo Antão do Tojal, Loures

A apenas uma dúzia de quilómetros da capital, há uma aldeia que se orgulha do seu rico património do século XVIII, mandado construir pelo primeiro patriarca de Lisboa, D. Tomás de Almeida.





Em Santo Antão do Tojal, no município de Loures, a população faz questão de dar a conhecer aos forasteiros as memórias de tempos grandiosos.

Ano após ano, o ritual repete-se. Os moradores saem à rua para encarnar o povo, a nobreza e o clero da época numa reconstituição histórica que atrai milhares de pessoas.

Neste fim-de-semana, mais de 200 figurantes impecavelmente trajados desfilaram pelas ruas da povoação, recriando a bênção dos sinos que seguiriam para o Convento de Mafra - um episódio imortalizado no "Memorial do Convento" de José Saramago.

Na Praça Monumental, onde se situa um conjunto de património barroco classificado, como a Igreja Matriz, o Palácio dos Arcebispos e a Fonte Monumental, D. João V e a rainha assistiram à cerimónia, convenientemente afastados do povo que, ainda assim, não poupou gritos de "Viva El-Rei!"

A festa incluiu danças palacianas, zaragatas entre alcoviteiras e duelos de espadachins, além de um churrasco popular e um espectáculo de fogo preso.

Os visitantes puderam ainda comprar petiscos e outros produtos nas habituais barraquinhas.



in JN online, 03-10-2011
Também in Ecos do Catujal